Boa tarde navegantes da Good Vibe!!!
Hoje temos texto de amigos especialistas rsrs ADORO!!!
Como vcs sabem precisei mandar a Arya para passar férias na casa de um amigo, na verdade ela já vivia em guarda compartilhada rsrs mas isso é ooooutra história :)
Não gostei nem um pouco dessa história de não poder ter muito contato com os bichinhos de estimação (pq além da Arya, na casa da minha vó tenho contato com a Lady e a Lilica, dogs) e também fiquei preocupada né!? Então fui atrás de quem sabe sobre o assunto, para ter dicas e saber como lidar com a situação. Minha amiga Stéfane (que é veterinária) escreveu um texto super legal :) contando várias coisas!!!
Espero que vcs gostem!!!
Um grande beijo!!!!
Olá pessoal, meu nome é Stéfane e conheço a Nath mais ou
menos desde 2004, laaa nos tempos de Colégio Militar!!! Desde aquele tempo acho
ela uma pessoa linda e fofíssima, e digna de tooooda a felicidade do mundo.
Mas, enfim, vamos ao que interessa... Eu sou veterinária e
adoro a companhia dos bichinhos de estimação, importantes para muitas pessoas.
Uma dessas pessoas é a Nath, e a pedido dela vim falar sobre os cuidados que
devemos ter com estes companheiros de quatro patas para que eles possam
continuar ao lado daqueles que amam, principalmente num momento tão pesado da
vida quanto o período de tratamento do câncer.
Como a Nath já falou e já vimos aqui no blog no texto da Ana
também, a quimioterapia afeta as células do corpo que estão se dividindo, e
entre elas estão os leucócitos (nome bonito para as células de defesa!!). Logo,
quando o paciente está sob tratamento, sua imunidade fica baixa e mais
suscetível a infecções. “Ok, Stéfane, mas o que isso tem a ver com os nossos
bichinhos de estimação???”
Bem, na verdade tudo! Acontece que nossos amiguinhos podem
ser “veículos” de alguns microorganismos causadores de doenças, que em pessoas
saudáveis não causaria nada, mas aqueles com a defesa baixa podem ser
seriamente afetados. No entanto, existe alguns cuidados que podemos tomar para
que seja possível a convivência deles conosco.
Primeiramente, tanto os cães como os gatinhos devem estar
com as vacinas em dia (devemos lembrar que além da vacina contra a raiva, os
bichinhos devem tomar vacinas contra doenças específicas para a espécie.). Os
cães devem ter o exame contra Leishmaniose negativo, dependendo da região onde
a pessoa mora, repetido a cada seis meses (Belo Horizonte, por exemplo é
endêmico para esta doença). E os gatos ter exame negativo para esporotricose e
dermatofitose.
Nossos companheiros devem estar livres de parasitas, sendo
vermifugados e tomar remédio que mate pulgas e carrapatos a cada 3 meses (pode
usar aqueles produtos com Frontline também, mas a frequência deve ser maior, repetindo
todo mês).
Além destes cuidados, os bichinhos que tem contato direto
com os pacientes não devem ter acesso frequente à rua (principalmente os gatos,
pois podem trazer grudado nos pelos algum daqueles microorganismos chatos que
falei no início do texto). E, sempre que voltarem do passeio, ou a cada 15
dias, eles devem tomar um banho daqueles, com direito a muita espuma e
secador!!!
E o mais importante, nossos amiguinhos devem visitar
frequentemente o veterinário, para que ele esteja sempre saudável e apto a
permanecer junto de “seu humano”.
A permanência dos animais de estimação com seus amigos
humanos é de extrema importância na boa resposta ao tratamento, pois eles são
capazes de aumentar a liberação de substancias responsáveis pela sensação de
bem-estar do paciente melhorando a resposta frente à doença!
Contudo, como tudo na vida, o bom senso deve sempre prevalecer.
Se a família do paciente não conseguir tomar E MANTER todos estes cuidados
citados, o bichinho pode ir passar férias na casa de outro amigo (nunca deve
ser abandonado!) e seu amigo humano poderá visita-lo de vez em quando, quando
estiver com a defesa melhor!
Espero que tenha ajudado e esclarecido algumas dúvidas! Continuem
acompanhando o blog da Nath que está SENSACIONAL!!! E sempre enviando “Good
Vibes”!